sexta-feira, 27 de abril de 2012

American Pie, o reencontro.



Este filme é engraçado e nos leva à época de nossa adolescência, porém mostra uma realidade que não queremos reencontrar.  Isso se deve, principalmente, ao encontro dos amigos da Formatura de 1999 da East Great Falls High, às marcas do tempo de cada ator ou personagem (como queiram) e à continuação da série.
A festa do aniversário de formatura da turma do colegial de 1999 reuniu os amigos; Jim, Finch, Kevin, Stifler e Oz,  proporcionou  também o encontro com as amigas; Vicky, Heather, Trisha e Michelle  que entre outras coisas fizeram  um passeio um passeio romântico à noite pela cachoeira,  pegaram uma praia à tarde ou foram à festa na casa do Stifler (como nos bons tempos) à noite, revivendo as lembranças e matando a curiosidade dos cinemeiros em saber o que aconteceu com os personagens de American Pie desde o casamento de Jim em 2003.
Além disso, não poderiam faltar as histórias de cada personagem que foram mostradas de formas diferentes, uns apresentando o dia a dia, outros contando por si e o que sobrou nos deixou deduzir, por exemplo; o Jim casou com Michelle e tiveram um filho, o Oz virou um astro de tv, o Finch virou um Indiana Jones do século XXI e o Stifler...bom vou deixar o Stifler para vocês descobrirem, mas as marcas físicas também puderam ser notadas, além da psicológica, ainda mais quando uma adolescente com quase 18 anos chama a música das Spice Girls de “Rock Clássico”, confesso que ouvir isso doeu, em mim.
Acrescentado a isso, o filme teve doces vinganças, como a do Stifler (“pegou” a mãe do Finch), Jim (que pode “colher os frutos” que plantou como “babysiter” de Kyra) e da “Boqueteira” (quem se deu mal nesse caso foi o Stifler) deixando um  clima de “dívida histórica paga”. O choque de gerações foi inevitável, sendo capitaneado pelo StifMestre e sua turma, somente achei que forçaram um pouco, mas como se trata de um American Pie, então valeu. No fim do filme os personagens se comprometeram a pelo menos, uma vez por ano, se reunirem de novo, o que nos deixa esperançosos quanto a um novo reencontro.
Em decorrência do clima saudosista criado pelo filme, percebi que o tempo disponível de filme foi muito curto para a real intenção dos produtores, que seria de matar a saudade e finalizar de vez a história, mas seria necessário pelo menos mais algumas dezenas de minutos para isso. Será necessário, portanto, que produzam um ou mais American Pies e, assim, concluam a obra, mas sem ridicularizar as lembranças do I e II, que para mim foram os melhores.
Elenco: Alyson Hannigan, Chris Owen, Deborah Rush, Jason Biggs, Eugene Levy, Seann William Scott, Thomas Ian Nicholas, Shannon Elizabeth, Tara Reid, Chris Klein, Mena Suvari, Jennifer Coolidge.
Direção: Jon Hurwitz e Hayden Schlossberg

Para não dizer que não falei, aí vai a saga American Pie

  • American Pie - A Primeira vez é inesquecível (1999).
  • American Pie 2 - A Segundavez é ainda melhor (2001).
  • American Pie 3 - O Casamento (2003).
  • American Pie 4 - Tocando a Maior Zona (2005).
  • American Pie 5 - O Último Stifler Virgem (2006).
  • American Pie 6 - Caindo em tentação (2007).
  • American Pie 7 - O Livro do Amor (2009).

Os três primeiros são clássicos e é de onde continua "O Reencontro" (2012), já os outros  quatro, bom, nem os produtores querem lembrar.

O Especial James Bond: 50 anos de cinema, continua.
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Alexandre Jorge will return!!!

domingo, 22 de abril de 2012

O Artista.


"Numa distribuição 'iunitededeartisti', versão brasileira 'herberterrichards'"

Há filmes que estão em cartaz do qual esperamos muito e outros que estão em cartaz, também, mas deixamos para ver sempre lá, depois, quando não tivermos mais outro filme para assistir e aí é que damos a atenção mínima, mas devida. Com O Artista aconteceu isso, procurei no menu do site e o vi, depois de ler o resumo então me interessei. Isso aconteceu, principalmente, devido à minha falta de informação, à minha surpresa com as conquistas do filme e à história de viravolta na vida do personagem principal.
A foto de Valentin e Peppy Miler que foi capa dos jornais.
A imprensa cinematográfica tem dado mais espaço aos filmes "oba oba", como é o caso do péssimo Jogos Vorazes e a saga Molusco, inundando  a tv, os programas, revistas e o Facebook de fotos e chamadas para este filme, fazendo com que a maioria dos cinemeiros escolham as salas dessas produções e só depois descubram que foram tratados como uns "Zés Poltronas" da vida.
No pesadelo Valentin é "atacado" pelos sons.
Além disso fui ler sobre o filme e fiquei impressionado com a quantidade de prêmios que ele venceu, não perca a conta: Independent Spirit Awards (melhor filme, ator principal, diretor e fotografia), César (melhor filme, diretor, atriz, fotografia, direção de arte e canção original), SAG Awards (melhor ator principal), BAFTA (melhor  filme, diretor, ator principal, roteiro original, trilha sonora, cinematografia e melhor figurino), Globo de Ouro (melhor filme comédia ou musical, melhor ator comédia ou musical e melhor trilha sonora) e o que mais chamou a minha atenção o Oscar (melhor filme, diretor, ator principal, figurino e trilha sonora) fora as indicações, confesso que nunca vi um filme com um curriculum mais rico e vasco como esse, mereceu um comentário no Cinemeirosnews.
Peppy testa sua pseudo popularidade mostrando o jornal.
Somado a isso, o filme iniciou em preto e branco, pensei que fosse uma introdução para contar a vida do personagem principal George Valentin, um ator famoso na época do cinema mudo que vive um declínio na carreira, em contra-partida sua fã Peppy Miler, que encontrou a grande chance de sua vida na carreira, quando tirou uma foto com Valentin, sendo capa de todos os jornais, vive uma ascenção por conta da chegada do Cinema falado. A vida desses dois personagens se cruzam várias vezes, mostrando que o mundo dá voltas e que nessas voltas que o mundo dá, o importante é ter a consciência tranquila, fazer o bem, cultivar boas amizades sempre na base da honestidade e confiança, e para a minha surpresa o filme foi todo mudo, com algumas exceções de falas, músicas e ruídos.
Peppy, já famosa, observa a decadência do seu amigo-ídolo, Valentin.
O Artista Foi o primeiro filme mudo a ganhar o Oscar de Melhor Filme desde Asas em 1929, o primeiro filme apresentado na proporção de 4:3 para ganhar o Oscar de Melhor Filme desde de Marty em 1955, e a primeira comédia a ganhar o Oscar de Melhor Filme desde Shakespeare Apaixonado em 1998.
Valentin e Peppy dançam novamente. Como? só assistindo.


Com:

Jean Dujardin (George Valentin)
Bérénice Bejo (Peppy Miller)
John Goodman (Al Zimmer)
James Cromwell (Clifton)
Missi Pyle (Constance)
Beth Grant (Peppy\'s Maid)
Ed Lauter (The Butler)
Joel Murray (Policeman Fire)
Bitsie Tulloch (Norma)
Ken Davitian (Pawnbroker)
Malcolm McDowell (The Butler)
Basil Hoffman (Auctioneer)
Bill Fagerbakke (Policeman Tuxedo).
Dirigido por: Michel Hazanavicius.
Uma produção: França e Belgica.
Jean Dujardin comemorando a conquista do Oscar.

Meus amigos, se no péssimo e lamentável filme Jogos vorazes eu aconselhei-vos a não assistir, neste eu indico e digo que é praticamente uma obrigação, sem mede de errar, não pelos prêmios, mas pelo filme em si, vocês irão rir, chorar e sair do cinema com as sensações de querer saber o que acontece após o fim (sensação que só um filme excelente é capaz de causar) e também de que o filme foi curto demais, rs.
Foram 10 indicações e 5 prêmios só no Oscar.
Assim, Verifico que este filme me ensinou uma lição que assim como na vida, no cinema também, mais vale a qualidade do filme do que a quantidade, de comerciais e propagandas na TV rsrsrrs....

O Especial James Bond: 50 anos de cinema continua.

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Alexandre Jorge will return!!!

domingo, 15 de abril de 2012

Jogos Vorazes.


Olá gente fina, sábado é um dia bom para o cinema, ainda mais a noite, quando as opções se afunilam nos apresentando a balada leve, balada média, balada pesada ou cinema, adivinhem o que eu escolhi? pois é, e nessa escolha optei por uma indicação de uma pessoa especial, que com muita vontade de ver esse filme, me convenceu a assisti-lo também, esse filme é Jogos Vorazes.
Tive de dar uma parada no Especial 50 anos de James bond no Cinema para poder comentar, novamente, sobre um filme que está em cartaz e movimentando uma bilheteria espetacular, que já chegou (segundo informações de sites especializados) ao terceiro lugar na história, verdade???
Este filme é composto pelos atores:
  •     Jennifer Lawrence
  • Josh Hutcherson
  • Elizabeth Banks
  • Liam Hemsworth
  • Woody Harrelson
  • Stanley Tucci
  • Willow Shields
  • Donald Sutherland
  • Isabelle Fuhrman
  • Alexander Ludwig
  • Amandla Stenberg
  • Toby Jones
  • Lenny Kravitz
  • Wes Bentley
  • Jacqueline Emerson
Você conhece algum dos que estão aí escritos em cima??? eu conheço o Woody Harrelson, o resto não sei o que faz nesse filme, mas aí eu penso, azar do Woody Harrelson, pois se em sua carreira não poderiam tê-lo colocado num filme "queima-filme" agora ele não poderá mais se queixar, pois o Gary Ross (diretor do filme) já fez esse "favor".

Um filme sem sentido de ser.
Para começar o filme não tem consistência, passa a idéia de ter sido roteirizado, filmado, figurinizado, maquiado, pós-produzido, distribuído e digitalizado nas coxas...ou seja, em um fundo de quintal.
A atriz principal até tentou dar um ar de sensual e carismática e tals, mas a questão adolescente-psicótica acabou pegando mal e francamente, não pude identificar qual o porquê da existência dos jogos, da escolha e do sentido, calma.....o filme até tentou explicar, mas a explicação não contextualizava a realidade apresentada, então narrativas versus imagens quem ganha são as imagens... e as imagens não mostrava o que a narrativa contou, ou seja, um filme muito ruim.

Não entendi o motivo da escolha e da troca do tributo, um filme muito mal contado.
Li outras críticas e o pessoal que leu o livro (sim, pois Jogos Vorazes é um livro com três volumes, igual ao O Senhor dos Anéis, Harry Porter, Star Wars e o Menino Maluquinho) tenta defender dizendo que o livro explica, o livro diz, o livro mostra, o livro fala, então pergunto: Por que fazer um filme "peba" se o livro já diz tudo....ou então que seja avisado no cartaz "filme apenas para quem já leu o livro"seria mais honesto da parte dos produtores, mas até maucaratísmo Holliwood já produz, resumindo, o filme é muito, mas muito ruim.
Os jogos em si, são doze distritos e cada um tem de oferecer dois jovens como tributo para participarem dos jogos e ao que pareceu, ninguém tava muito afim de participar, um rapaz e uma moça são escolhidos por sorteio. É montada toda uma estrutura, uma divulgação e após o sorteio, a sorteada pode ser trocada pela irmã que se ofereceu no lugar da sorteada, pois a sorteada era fraquinha, pequena e loirinha, mas...isso era permitido?? ninguém no filme explicou nada...pode????
Resposta, o filme é muito ruim.

Para completar, uma cópia mal feita do Crepúsculo, que também é outra porcaria.
Antes dos jogos em si, houve uma preparação, treinamento, treinos, integração e uma busca por patrocínios....onde o roteirista tentou passar uma idéia de competição justificada, mas nada justificou a tal competição apresentada, o diretor pensa que somos babacas (e olha que alguns são mesmo), criou um romance sem justificativas, para atrair patrocinadores, que nunca apareceram, terminou o filme e nada de patrocinadores, até agora me pergunto, cadê os patrocinadores?
Meus amigos, se esse filme foi criado para agradar os nossos adolescentes e (pior) se conseguir agradar-los, então o futuro do planeta estará perdido....minhas esperanças de um mundo melhor sem guerras, fome e Restart acabaram ontem....
Dentro do jogo a coisa foi pior.... criaram um Big Brother misturado com UFC e Parque dos Dinossauros.... no início um banho de sangue sem justificativa.... depois uma aliança, também sem justificativa e sem explicação do motivo, depois as regras foram mudadas para atrair o casal, no fim do jogo quando a segunda regra foi cumprida e somente dois sobraram a direção do jogo resolveu voltar para a primeira onde só um poderia ser o vencedor...e os personagens principais, foram fazer um Romeu e Julieta meia-boca para forçar uma nova mudança nas regras...e conseguiram, ou seja, o filme é uma sacanagem de ruim.
Não indico, não aconselho, não irei assistir de novo e muito menos irei falar mais nessa porcaria de filme... e para os que defendem a leitura do livro primeiro, parabéns pois só vocês conseguiram entender essa porcaria de filme!

Olha o que acabei de ler, ainda haverá dois filmes (é a cópia ou inveja do das Crônicas de Nárnia, que é a cópia e a inveja de HArry Porter que é a cópia e inveja do O Senhor dos Anéis) Em Chamas e A Esperança.... se for nesse estílo estaremos condenados aos próximos anos de péssimas histórias no cinema.


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Alexandre Jorge will return!!!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Esse eu quero ver: Vale Tudo.....

Depois de Anderson Silva no filme "Como Água" , mais um lutador MMA teráum pouco de sua vida e carreira contada nas telas do cinema, e dessa vez estamos falando não apenas de um Brasileiro mas sim de um Amazonense e que até foi meu vizinho de bairro. Confiram na matéria abaixo.
Na manhã da última terça-feira, 10 de abril, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura, firmou parceria com a Paris Filmes para a produção do longa “Vale Tudo – Pra vencer na vida, às vezes é preciso quebrar a regra”, de Afonso Poyart, baseado na vida do lutador amazonense de MMA, José Aldo, que será rodado em Manaus e em outros cenários por onde o atleta passou. A parceria segue orientação do governador Omar Aziz de criar oportunidades para o fortalecimento do polo de cinema no Estado. “O Governo do Amazonas, por meio da Casa do Cinema da Secretaria de Cultura, tem apoiado projetos audiovisuais que visem à promoção e visibilidade de imagens, locações e cenários do Amazonas. Assim sendo, não poderíamos deixar de apoiar também esta produção que irá ter dois ícones amazonenses em foco e o nosso estado nas telonas do mundo todo”, explica o secretário estadual de Cultura, Robério Braga. A pedido do próprio José Aldo, o ator amazonense Malvino Salvador irá interpretá-lo no longa-metragem. “São dois nomes de peso, que nasceram no mesmo estado. Um é o galã global e o outro atual campeão do UFC (Ultimate Fighting Championship). Esperamos que este filme seja o mais visto entre os amazonenses e sucesso de bilheteria nacional”, torce o diretor de marketing e expansão da Paris Filmes, Sandi Adamiu.“Vale Tudo” será o primeiro longa-metragem que contará a trajetória de um lutador brasileiro de UFC. “Além de mostrar para o mundo a história de superação e de amor deste vencedor, vamos revelar as belezas naturais do Estado em que ele nasceu, pois pretendemos rodar 25% do filme no amazonas e o restante no Rio de Janeiro e nos Estados Unidos”, revela Adamiu.José Aldo é o atual campeão do UFC na categoria peso pena, representando as artes marciais brasileiras. Atualmente, segundo os mais famosos rankings de MMA, Aldo é classificado como o Peso Pena número 1 e está entre os três melhores lutadores peso-por-peso do MMA mundial. Aldo foi consagrado recebendo o prêmio World MMA Awards de “Lutador do Ano de 2010″.
A lenda do MMA Rodrigo Minotauro também será tema de um filme. Na verdade, um documentário, dirigido e produzido pelo português Fernando Serzedelo, o mesmo que produziu o “Incrível Hulk”, “2012″ e “Velozes e Furiosos”. O roteiro é de Pedro Bial. As gravações já começaram, e uma equipe do filme tem acompanhado os passos de Minotauro nos treinos e na preparação para as lutas. Acho que depois dos filmes de super-heróis, está surgindo um novo gênero cinematográfico, o dos LUTADORES DE MMA. Agora é só esperar pra ver no que vai dar, só sei que esse eu não perco de jeito nenhum.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

James Bond 50 anos: Aston Martin DB5 - Goldfinger (1964).


Aston Martin DB-5.
-Onde está o meu Bentley? – Diz Bond.
-Infelizmente, está ultrapassado- responde Q.
-Nunca me deixou na mão – Retruca 007.
-Ordens de M- Diz Q.
-Vai usar este Aston Martin DB-5, adaptado- Q apresenta o carro a Bond.
Mike Asley- ex gerente de vendas da Aston Martin Lagonda na Europa Diz:
 -“Em 1964, este carro, o Aston Martin DR-5 de 007, feito à mão, tornou-se simplesmente, o carro mais famoso do mundo.
Na verdade, assim como as estrelas de hoje viajam para promover seus filmes, os produtores de James Bond mandaram o Aston Martin para promover Goldfinger.
Eu fui o sortudo que levou o carro para ser mostrado ao mundo.
Tentamos tornar públicas algumas sequências do DB-5.
O mundo conheceu o carro cheio de dispositivos do 007 durante a semana da estréia de Goldfinger em Londres.

Uma sequência foi filmada no dia em que convidamos a imprensa para se familiarizar com o carro.
Estes espectadores de visão aguçada perceberiam logo pelas diferenças no interior que os dispositivos no veículo foram reprojetados pelos nossos mecânicos para transformá-lo em um carro promocional equipado especialmente para eventos públicos.
A imprensa também viu apetrechos que não estão no filme.
Como o restreador de radar, escondido no retrovisor.
O telefone ao lado da porta do motorista e a bandeja embaixo do assento do motorista, para esconder uma arma.
No dia da estréia do filme, no Odeon Leicester Square, em 17 de setembro de 1964, a BBC fez uma reportagem com Keneth Alsa falando sobre as características do DB-5.
-‘Wimbledon Common não é o lugar mais comum para se negociar carros.
Mas ele estava onde disse que estaria, e com aquele lindo foguete cinza (o Aston Martin DB-5 de 007). Parecia um ótimo negócio.
Sem perguntas, claro.

O que disse ao telefone é que me faria uma excelente e única oferta, trocar o meu Jaguar por um Aston Martin DB-5.
Ele disse também que o DB-5 tinha acessórios e um motor especial que meagradaria.
Ele me deu uma demonstração destes adornos extras que mostravam que o dono gostava e entendia de carros e que tinha um gosto por luxo.
Por exemplo, tinha um botão que girava o número da placa. Para o motorista se sentir em casa na Grã-Bretânia, Suíça ou França, e haviam sensores no parachoque que se projetavam para frente e para trás. Não exatamente para bater em outros carros, mas para empurrá-los um pouco quando o espaço para estacionar fosse pequeno.

Por um momento eu achei estranho aquelas armas que deslizavam para fora das aberturas das setas; Não via um uso diário e imediato para elas exceto para, talvez, mandar uma rajada no guarda de trânsito.
Devo admitir que estava gostando destes dois dispositivos úteis escondidos nos motores.
O funil para jogar óleo sob as rodas dos motoristas detestáveis que ficam na sua cola. Um banho nos porcos intratáveis da estrada.
Eu tinha outra noção do cortador de pneu do cubo da roda para disciplinar motoristas que entram na vaga à sua frente.
Havia uma tela de aço que saía do porta-malas, para proteger a janela de trás. À prova de bala, disse o vendedor.

Achei que a tela do radar, disfarçada de rádio, era elegante.
O rastreador escondido no retrovisor.
De fato, no conjunto, eu estava tomado pelo carro.
Conversinha não era necessária então fechamos o negócio.
E ele saiu com o meu Jaguar, que agora, francamente, parecia vazio, sem graça e sem imaginação diante daquele foguete cinza.
No entando, esqueceu de me falar sobre o telefone.
Quase me fez pular quando o ouvi tocar.
Não imaginei que poderia ser para mim, mas quem estava na linha parecia que tinha uma mensagem para mim.

A mensagem era sobre um equipamento que eu nunca tinha visto.
A gaveta embaixo do assento do motorista, e o seu conteúdo.
Algo que quem ligou disse que ‘eu deveria tomar conta’ ou eles tomariam conta de mim.
Eu me pergunto sobre o que falavam.
E eu me pergunto se posso ter meu Jaguar de volta.’
O Sr. Alsa segurou um dedo de ouro feito por encomenda. Isso também recebeu atenção especial durante o lançamento do filme.
O Aston Martin viajou o mundo todo comigo. Apareceu no Motor Show de Paris em outubro de 1964.
Voltou a Londres em novembro para o show do Lord Mayor.
Em dezembro, o Aston Martin e eu chegamos aos Estados Unidos à bordo do SS France, fazendo uma tremenda entrada.

Eu me diverti em Nova Iorque curtindo a estréia norte-americana de Goldfinger, mesmo o carro tendo sido multado na véspera do Natal.
Em janeiro, o carro estava de volta à França, em turnê pela Europa.
Trouxe o DB-5 ao Chateou D´Anet, onde filmavam Thunderball.
Ele (o DB-5) apareceu na estréia de Goldfinger em Paris, e viajou por toda a Europa, incluindo viagens pela Alemanha e Suíça com o Sr. Goldfinger, Gert Frobe.
Mostrar o carro foi uma das maiores experiências da minha vida.
Fui para Hollywood mostrando o veículo no Grauman’s Chinese Theater.
Voei pelo país até o Auto Show de Nova Iorque.
‘O Aston Martin de James Bond foi a maior atração.
Todos queriam ver como o passageiro podia ser mandado ao espaço. E, também, os outros apetrechos que trazem maus momentos àqueles que querem o sangue de 007’- Disse o repórter do Show.

O carro não estrelou apenas em dois filmes de 007, mas em vários comerciais.
O das calças Burton, mostra o carro de relance.
O da cera de carro Simoniz estava ansiosa para tirar vantagem do status do DB-5.
Fui com o DB-5 a São Francisco, Portland, Seatle, levei o Aston Martin de 007 para a famosa Corrida Grand Prix de Laguna Seca, onde ele foi o Pace car dirigido por Jackie Stewart, com a minha namorada como passageira.
A polícia fez um concurso James Bond na Filadélfia, e depois fui para Miami causando problemas com o lançador de fumaça de novo.
Em todos os lugares fui paparicado e tive tratamento de rei, tudo por causa de Bond.
Mesmo depois de um ano e meio de sua estréia o carro ainda atraía multidões.
Em 4 de abril de 1966 a Rainha Elizabeth e o Duque de Edimburgo visitaram o Aston Martin Lagona Motor Works.
‘O prefeito de Buckinghan recepcionou a Rainha e o Duque durante a visita ao condado.
O Aston Martin Works foi incluído na rápida visita.
Aqui são produzidos os carros mais queridos aos motoristas do mundo ocidental.
A única objeção a estes carros é que poucos podem comprar um deles.
Exibido aqui está o carro de James Bond.
Frente, traseiro e interior letais.

Ian Heggy, filho do gerente da Works demonstrou um modelo (mini-Aston).
Foi presenteado à Rainha, para o príncipe Andrew.
Várias placas para enganar espiões.
SMERSH vai dar ao Windsor Castle uma cabine larga e vai pagar a todos lá para que se comportem bem.
Esta é uma ideia brilhante se você passar dos 120 sendo perseguido (soltar fumaça)’- Disse o jornalista que fazia a cobertura do evento.
O Mini-Aston se tornou uma lenda em si mesmo. Apareceu em vários programas de televisão ingleses, por anos.
Claro, milhões de crianças por anos tiveram Aston Martin de brinquedo. Como os mostrados na Feira de Brinquedos de Nuremberg, em 1967.
Basicamente, quatro Aston Martin com dispositivos especiais viajaram pelo mundo para promover 007 e a empresa de carro. Todos acabaram em mãos de particulares.
O Aston Martin original, usado em Goldfinger foi vendido e revendido em dois leilões famosos nos Estados Unido, nos anos 80’s.
‘Lote 465, o Aston Martin de James Bond de Goldfinger a 250 mil dólares em oferta agora. Lance à direita... fechado’- Disse o leiloeiro.
Em 1997, o carro original foi roubado do seu dono em Boca Raton, Flórida, e, até agora, nunca foi recuperado”.

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Leco Lopes



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